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Uma vez elaborado o Plano de Manutenção e as atividades Preditivas e Preventivas do PM carregadas no CMMS, é hora de ir a campo e executar o que cuidadosamente foi pesquisado, descrito e planejado, então entra-se no D do PDCA da Manutenção.

Para tanto é imprescindível ter:

  • Equipe motivada, comprometida e com profundo conhecimento do PM e da sua importância para a manutenção, para a planta e para o negócio da empresa;
  • Equipe treinada para executar as tarefas de manutenção com qualidade e assertividade técnica (sem resserviços), dentro dos prazos previstos e fazendo corretamente o registro das intervenções (resultado das inspeções, verificações e testes, findings, Hhs, materiais e peças,dificuldades, etc.);
  • Procedimentos técnicos de forma a padronizar a execução da manutenção;
  • Instruções de segurança e/ou outros recursos relativos a SSMA (ART, DDS, EPIs, EPCs, LOTO);
  • Formulários de registro das intervenções;
  • Ferramental e instrumental adequado;
  • Materiais e spare parts disponíveis;

Claro que o Planejamento e a Engenharia de Manutenção já providenciaram essas demandas, mas cabe ao Supervisor e aos Executantes cumpri-las, então é imperativo para o bom resultado da atividade, que ao receber a OS, e antes de iniciarem a execução, façam uma verificação relativa:

  • Ao local de realização do serviço (condições gerais e de segurança);
  • Aos recursos disponíveis (MDO, equipamentos, materiais, ferramental, instrumental, etc.);
  • Ao escopo do serviço (entendimento da equipe sobre o que será realizado e como será realizado);
  • Ao histórico de manutenção do equipamento;
  • Aos aspectos de SSMA (riscos envolvidos);
  • Aos requisitos técnicos (procedimentos, formulários, manuais, etc.).

A OS originada pelo PM, segue um determinado fluxo, cada empresa traça o seu, mas basicamente o conteúdo é o do exemplo da figura abaixo.

Fluxo da OS do PM

Resumidamente o Fluxo da OS do PM, inicia-se no Planejamento quando é rodado o PM e a Programação Semanal no CMMS.  

A OS então é enviada a Manutenção, que por sua vez faz as devidas verificações que foram elencadas acima, só então executa as atividades previstas no PM.

Os desvios encontrados durante a execução, devem ser corrigidos de preferência de imediato. Mas aqueles que dependem de liberação do equipamento por mais tempo, mais recursos e/ou um planejamento mais detalhado, são transformados em SS ou OS e encaminhados ao Planejamento.

O Planejamento avalia a prioridade, as necessidades da demanda, se preciso negociar com a Operação a indisponibilidade do equipamento, só então decide pela execução imediata ou programada.

Tratados os desvios, a Manutenção elabora o relatório da intervenção, com base nos dados coletados e registrados adequadamente ao longo de toda execução das tarefas manutenção.

Ressalta-se mais uma vez, a importância do relatório para a formação do histórico do equipamento e da base de dados que a Engenharia de Manutenção usará para o acompanhamento do PM e tomada de decisão, quanto a revisão do próprio PM ou da realização de outras intervenções de manutenção no equipamento. De posse do relatório, a Manutenção então pode fechar a OS no CMMS, apontando os recursos consumidos.

A improvisação é o gatilho para o insucesso da atividade e para a ocorrência de incidentes e/ou acidentes, planejar é fundamental!!!

📚  Glossário  📘 

🔹 ART – Análise de Risco da Tarefa;

🔹 DDS – Diálogo Diário de Segurança;

🔹 EPC – Equipamento de Proteção Coletiva;

🔹 EPI – Equipamento de Proteção Individual;

🔹 LOTO – Lock Out Tag Out;

🔹 OS – Ordem de Serviço;

🔹 SS – Solicitação de Serviço;

🔹 SSMA – Segurança, Saúde e Meio Ambiente.